Modelo de Quesitos à Pericia odontológica
Modelo de petição com quesitos à perícia odontológica em ação por falha em serviços odontológicos, conforme CPC/2015 (art. 465) e Código Civil (art. 186). Avalia nexo causal, danos morais e estéticos, com doutrina e jurisprudência. Grátis, baixe já! Líder desde 2008 – Petições Online®
- Sumário da petição
- QUESITOS À PERÍCIA ODONTOLÓGICA
- 1 – INDICAÇÃO DO ASSISTENTE TÉCNICO
- 2 – QUESITOS AO PERITO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 00ª VARA CÍVEL DA CIDADE (PP)
PROPÓSITO DESTE ARRAZOADO
(a) Quesitos para perícia odontológica em ação de indenização
Ação de Indenização por Danos Morais e Estéticos
Processo nº. 09876543-21.2025.8.26.03000
Autora: Ana Maria de Oliveira
Réu: Carlos Eduardo de Lima
Intermediada por seu mandatário ao final firmado, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, Ana Maria de Oliveira, já qualificada na peça vestibular, para, com fundamento no art. 465, § 1º, do Código de Processo Civil, dentro do prazo legal, apresentar seus
QUESITOS À PERÍCIA ODONTOLÓGICA
em atendimento ao despacho que determinou a realização da perícia, com o objetivo de comprovar os fatos alegados pela autora, demonstrando a ocorrência de falha técnica no procedimento odontológico, o nexo causal com os danos morais e estéticos sofridos, e a extensão dos prejuízos, nos termos dos arts. 186 e 949 do Código Civil.
1 – INDICAÇÃO DO ASSISTENTE TÉCNICO
Cumpre-nos, inicialmente, indicar o assistente técnico:
Dra. Sofia da Silva, cirurgiã-dentista, solteira, com endereço profissional sito na Avenida das Palmeiras, nº. 789, São Fictício/SP, com endereço eletrônico [email protected], telefone (11) 7777-6666, inscrita no CPF(MF) sob o nº 444.555.666-77 e no CRM/SP sob o nº 1SP123456.
2 – QUESITOS AO PERITO
Considerando os pontos controvertidos fixados na decisão interlocutória, a Autora, buscando demonstrar a falha no serviço odontológico e os danos dela decorrentes, formula os seguintes quesitos à perícia, com o objetivo de apurar a conduta profissional, o nexo causal e a extensão dos prejuízos.
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2.1. Quanto ao diagnóstico e planejamento do procedimento
2.1.1. Qual foi o procedimento odontológico realizado na autora ([inserir procedimento, ex.: implante dentário])? Está devidamente documentado no prontuário?
2.1.2. O planejamento do procedimento seguiu as normas técnicas do Conselho Federal de Odontologia e as diretrizes da literatura odontológica? Se não, quais falhas foram identificadas?
2.1.3. Foram realizados exames pré-operatórios essenciais (ex.: tomografia, radiografia panorâmica) para o procedimento? Caso contrário, como essa omissão impactou o resultado?
2.1.4. Houve obtenção de autorização médica ou consentimento informado da autora antes do procedimento? O paciente foi informado dos riscos?
2.1.5. O diagnóstico inicial da autora foi adequado às condições clínicas apresentadas? Houve erro ou omissão na avaliação prévia?
2.2. Sobre a execução do procedimento odontológico
2.2.1. A conduta do profissional durante o procedimento foi compatível com as boas práticas odontológicas? Houve negligência, imprudência ou imperícia? Especificar.
2.2.2. Os materiais e equipamentos utilizados no procedimento atenderam aos padrões de qualidade e segurança exigidos? Se não, quais irregularidades foram constatadas?
2.2.3. Houve falhas técnicas na execução do procedimento (ex.: erro na colocação de implante, lesão de tecidos adjacentes)? Detalhar as causas e consequências.
2.2.4. O procedimento foi realizado por profissional habilitado e com especialização adequada para a complexidade do caso? Confirmar a qualificação do responsável.
2.2.5. A ausência de exames pré-operatórios ou de planejamento adequado contribuiu para complicações durante o procedimento? Como?
2.3. Sobre o acompanhamento pós-operatório
2.3.1. O acompanhamento pós-operatório foi adequado às necessidades da autora? Houve omissão ou atraso no atendimento de complicações?
2.3.2. Foram prescritos medicamentos (ex.: antibióticos, analgésicos) em doses e frequência apropriadas? A autora seguiu as orientações médicas?
2.3.3. A infecção relatada pela autora ([inserir complicação, ex.: infecção grave]) foi decorrente de falhas no acompanhamento pós-operatório? Detalhar o nexo causal.
2.3.4. Houve demora ou negligência na identificação e tratamento de complicações pós-operatórias? Como isso impactou o quadro clínico da autora?
2.3.5. O prontuário odontológico registra adequadamente as consultas e intervenções pós-operatórias? Há lacunas ou inconsistências?
2.4. Sobre o nexo causal e os danos sofridos
2.4.1. Existe nexo causal entre a conduta da ré (planejamento, execução ou pós-operatório) e os danos sofridos pela autora (ex.: infecção, cicatriz, sofrimento psicológico)? Especificar.
2.4.2. A intervenção hospitalar ou cirurgia subsequente foi necessária devido às falhas no procedimento odontológico? Como se relaciona com o dano estético?
2.4.3. A conduta da autora (ex.: não adesão a medicações) contribuiu para o agravamento dos danos? Em que medida, se aplicável?
2.4.4. A cicatriz mandibular permanente da autora é consequência direta ou indireta do procedimento odontológico? Detalhar a relação causal.
2.4.5. Os danos morais alegados (ex.: sofrimento, constrangimento) são compatíveis com a gravidade das complicações e o impacto psicossocial sofrido?
2.5. Sobre os danos estéticos e funcionais
2.5.1. A autora apresenta dano estético permanente (ex.: cicatriz, alteração facial) decorrente do procedimento odontológico? Qual a gravidade e visibilidade?
2.5.2. Há comprometimento funcional (ex.: dificuldade de mastigação, fala, dor crônica) resultante do procedimento ou suas complicações? Detalhar.
2.5.3. A autora necessita de procedimentos corretivos (ex.: cirurgia plástica, novos implantes) para reparar os danos estéticos ou funcionais? Especificar tipo, custo estimado e duração.
2.5.4. O dano estético impacta a autoestima ou a vida social da autora? É possível quantificar o prejuízo psicossocial com base em observações clínicas?
2.5.5. A extensão dos danos estéticos e funcionais é proporcional à falha técnica identificada no procedimento odontológico? Justificar.
2.6. Sobre a documentação odontológica
2.6.1. O prontuário odontológico da autora está completo e em conformidade com as normas do Conselho Federal de Odontologia? Há omissões ou irregularidades?
2.6.2. Os exames de imagem, prescrições e registros de atendimento corroboram as alegações da autora sobre falhas no procedimento? Detalhar divergências, se houver.
2.6.3. Há registros de reclamações ou complicações reportadas pela autora à clínica após o procedimento? Como foram documentados e tratados?
2.6.4. A ausência de exames pré-operatórios ou de registros pós-operatórios comprometeu a segurança do procedimento? Como?
2.6.5. Os documentos apresentados pela ré (ex.: prontuário, atestados) são suficientes para afastar a responsabilidade pelas falhas alegadas? Justificar.
2.7. Sobre a metodologia da perícia
2.7.1. Quais procedimentos foram realizados durante a perícia (ex.: exame clínico, análise de imagens, revisão documental)? Detalhar a metodologia empregada.
2.7.2. O perito utilizou protocolos ou diretrizes do Conselho Federal de Odontologia para avaliar a conduta profissional? Especificar.
2.7.3. A perícia considerou a literatura odontológica atual para determinar a adequação do procedimento e suas complicações? Quais referências foram usadas?
2.7.4. Foram realizados exames complementares (ex.: tomografia, fotografia clínica) para confirmar os danos estéticos ou funcionais? Se não, por quê?
2.7.5. A perícia incluiu avaliação do impacto psicossocial dos danos, conforme art. 2º da Lei nº 13.146/2015, para contextualizar os prejuízos morais? Detalhar.
2.8. Sobre a conclusão pericial
2.8.1. Com base na avaliação odontológica, pode o perito afirmar que houve falha técnica (negligência, imprudência ou imperícia) no procedimento, causando danos morais e estéticos à autora? Justificar.
2.8.2. Existem limitações na análise (ex.: falta de documentos, ausência de exames) que comprometam a certeza do laudo? Especificar.
2.8.3. A perícia permite concluir que os danos sofridos pela autora justificam indenização por danos morais e estéticos, nos termos do art. 186 do Código Civil? Detalhar.
2.8.4. Há recomendações específicas (ex.: novos exames, avaliação multiprofissional) para esclarecer os pontos controvertidos?
2.8.5. A análise corrobora a responsabilidade da ré pelas falhas no serviço odontológico, nos termos do art. 403 do Código Civil, considerando as consequências diretas e indiretas?
Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade (PP), 00 de abril de 0000.
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