Indenização/Anulatória – Cartão Clonado BC187

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Características deste modelo de petição

Área do Direito: Consumidor

Tipo de Petição: Petições iniciais reais

Número de páginas: 32

Última atualização: 15/02/2015

Autor da petição: Alberto Bezerra

Ano da jurisprudência: 2015

Histórico de atualizações

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Sinopse

Trata-se de Ação de Anulatória c/c Reparação de Danos com preceito cominatório(CPC, art. 461, § 4º), tendo como quadro fático a utilização indevida de cartão de conta corrente  da autora da ação por terceiros( cartão clonado ).

A promovente da ação só se deu conta da clonagem do seu cartão, quando tivera cheque se sua titularidade devolvida por insuficiência de fundos.

De pronto a mesma solicitou extrato da conta, onde percebeu a existência de saques de origem fraudulenta.

Em contato pessoal com a instituição financeira, almejou a mesma a restituição dos valores indevidamente sacados(além das tarifas bancárias debitadas em face do evento danoso), visto serem originários da utilização do mesmo por terceiros, além da exclusão do nome da mesma do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos(CCF – Bacen).

Tal medida foi refutada pelo banco, alegando que houve facilitação da mesma para terceiros utilizassem de sua senha bancária, o que originou a pendenga judicial.

Foi levantado, na inicial, debate acerca da relação de consumo da hipótese tratada(CDC, art. 2º c/c art. 3º, § 2º).

Ventilou-se, mais, acerca do dever de indenizar da promovida na ação, demonstando que era de ser examinada sob o enfoque da responsabilidade civil objetiva, sobretudo em face da doutrina do  “risco criado”. (CDC, art. 14 c/c CC, art. 927, parágrafo único).

A autora também defendeu a inversão do onus da prova, sob a ótica de que era “ope legis”.(CDC, art. 14, § 3º, incs. I e II).

Requereu-se tutela antecipada para pronta exclusão do nome da autora dos órgãos de restrições, bem como do CCF e pronta resitutição dos valores sacados, corrigidos monetariamente, maiormente quando verificada a verossimilhança das alegações da autora.

No mérito, pleitou-se a anulação dos lançamentos de débito, com a condenação da ré a pagar danos materais e morais, além da restituição dos valores em dobro(CDC, art. 42, § único), tudo devidamente corrigido. (Súmulas STJ nºs 43 e 54).  

Requereu-se, mais, a inversão do ônus da prova, onde, para tanto, lançou-se argumentos de doutrina e jurisprudência. 

Acrescentou-se na peça processual a doutrina dos seguintes autores: Fábio Henrique PodestáPablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona FilhoCaio Mário da Silva PereiraCristiano Chaves de Farias e Nélson RosenvaldYussef Said CahaliMaria Helena DinizRizzatto NunesAda Pellegrini GrinoverArnaldo Rizzardo.

Foram inseridas notas de jurisprudência do ano de 2015.

Jurisprudência Atualizada
Jurisprudência Atualizada desta Petição:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. CARTÃO DE CRÉDITO CLONADO. DEMORA NO ESTORNO DO DÉBITO. CHEQUE DEVOLVIDO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. ATO ILÍCITO CONFIGURADO. DANO MORAL CONFIGURADO. INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.
1. “Instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros. Como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos. , porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno” (REsp 1.199.782/PR, Rel. Ministro luis felipe salomão, julgado pela segunda seção, em 24/08/2011 sob o rito previsto no art. 543-c do CPC, dje 12/09/2011) 2. A indenização por danos morais deve ser razoável, norteada pelas circunstâncias da causa e dos litigantes, ressarcindo os danos causados e punindo razoavelmente a empresa, com o intuito também preventivo, mas sem permitir o enriquecimento sem causa. (TJMT; APL 71098/2014; Nova Mutum; Rel. Des. João Ferreira Filho; Julg. 03/02/2015; DJMT 10/02/2015; Pág. 25)

Outras informações importantes

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